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Tecnologia na educação especial: meio efetivo para o
desenvolvimento
Jogos e aplicações disponibilizados em ferramentas como a Mesinha Digital Quinyx auxiliam na comunicação e outros processos de aprendizagem Crianças, sejam portadoras
de síndromes ou deficiências,
normalmente enfrentam desafios relacionados à aprendizagem. Na mesma medida, as instituições de educação especial que as atendem
precisam de ferramentas que incluam e despertem a vontade de aprender. Nesse cenário, uma grande aliada tem sido a tecnologia.
Por meio de jogos eletrônicos e aplicações
desenvolvidas com essa finalidade, se
promove o desenvolvimento sensório,
motor e cognitivo de forma prazerosa e
eficaz. Além disso, esses fornecem aos educadores mais ferramentas para exercitar o conteúdo teórico. Uma solução que
vem contribuindo com esse processo é a Mesinha Digital Quinyx. Em função do sistema operacional Android e o software aberto, permite o acesso a inúmeros jogos e aplicativos por meio do Google Play.
"O equipamento não se limita aos jogos pré-instalados. Assim, mesmo
que não haja um app específico para determinada necessidade
especial, os adultos responsáveis,
sejam professores, pais ou
terapeutas, podem baixá-los conforme a preferência. "Além disso, o dispositivo já é entregue com aplicativos indicados para crianças autistas, com síndrome de down, deficiência auditiva ou
visual e possui acessórios opcionais que facilitam o uso por crianças com dificuldade motora", explica Rejane Mello, pedagoga,
professora de inglês e consultora pedagógica da 18 Gigas, representante da tecnologia no Brasil.
Outras vantagens da Mesinha Digital Quinyx são a
possibilidade de sociabilização, já que pode ser usada simultaneamente por até seis crianças, e o incentivo ao interesse de romper com a limitação na comunicação. Isso é o que vem ocorrendo no Educandário São Batista,
localizado em Porto Alegre (RS). Na instituição, que atende 176 crianças divididas entre Escola Especial e Clínica de Reabilitação, o
equipamento está trazendo bons resultados.
"Toda criança e adolescente tem muita curiosidade,
vontade de mexer em computadores, tablets e smartphones. A Mesinha Digital
Quinyx engloba todos esses dispositivos e faz com que muitos sintam-se incluídos digitalmente, explorando imagens e sons enquanto desenvolvem habilidades óculo-manuais, raciocínio lógico, atenção, tempo, ritmo, foco, memória, socialização, limites, tolerância e
etc", afirma a professora de teatro, Educação Física e Informática que atua no educandário, Betha Medeiros.
Aplicativo Falaê auxilia na
comunicação das crianças
especiais
O Falaê, aplicativo
de Comunicação Alternativa desenvolvido de forma voluntária pela HP do
Brasil, em parceria com o Educandário São João Batista, está sendo utilizado com sucesso por crianças que apresentam dificuldades de fala.
O app, que agora também é distribuído a outros usuários de educação especial da Mesinha Digital Quinyx, possibilita a comunicação com a
utilização pictogramas (imagens ou
símbolos), os quais representam palavras (verbos, substantivos, adjetivos, entre outros).
"O recurso auxilia no desenvolvimento da comunicação,
pois os símbolos e sons se transformam na voz das pessoas que não conseguem
falar. Por meio das pranchas elaboradas individualmente, o usuário pode mostrar o que pensa, o que tem vontade de dizer ou fazer de forma
mais precisa e rápida. Nas aulas, por exemplo, fazemos chamada com a foto e o nome de cada aluno. A alegria em ouvir o próprio nome e ver sua foto é grande, proporcionando uma sensação de pertencimento", comenta
Betha.
"Além disso, os alunos que não conseguem falar, muitas vezes se
mostram desconfortáveis e, por não
conseguirem expressar o que sentem, ficam
frustrados e irritados. Com o Falaê, eles conseguem aprender a
se comunicar sem precisar passar por tanto constrangimento ou dor", frisa a professora.
Win Comunicação
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